quinta-feira, 31 de julho de 2008

Nota de Falecimento

Boletim Informativo OAB n. 201

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A comunicação integrada de marketing e o planejamento de campanha eleitoral

Por: Leopoldo Martins Filho A liberdade garantida pelo regime democrático fomenta a concorrência entre os políticos e os partidos. Estes, então, procuram utilizar-se de estratégias mercadológicas no intuito de se manterem competitivos no contexto político-eleitoral. As estratégias e as táticas de comunicação são montadas em cima de um ambiente eleitoral vivo, já existente, em andamento. Neste caso, os focos das táticas deste tipo de marketing são os eleitores e o candidato. Através de pesquisas os marketólogos conhecem a realidade dos eleitores, seus desejos e necessidades para assim adequar os esforços de campanha, afim de satisfazê-los e com isso obter mais votos para o postulante. As campanhas eleitorais precisam ser formadas por profissionais multidisciplinares. Não há mais espaço para o improviso, ou estratégias traçadas na base da intuição e de acordos políticos. Neste novo contexto eleitoral, o eleitor passou a ser o principal foco do marketing eleitoral, tudo começa e termina nele. As atividades do marketing, neste caso, convergem para o processo de decisão de voto do eleitorado. A pesquisa de mercado, ou a pesquisa eleitoral, visa conhecer as tendências do eleitor em tudo o que possa interferir direta ou indiretamente no seu voto. O planejamento do produto busca moldar o candidato às necessidades e desejos do consumidor. A determinação de preços consiste na adequação das propostas e seus custos sociais, considerando as propostas e custos apresentados pelos adversários. A propaganda, a promoção de vendas e a distribuição têm por objetivo tornar o produto conhecido, estimular a demanda e levar fisicamente o produto ao consumidor final. Para dar inicio a fase da inicial da campanha é preciso identificar e mapear o segmento social no qual o candidato exerce algum tipo de liderança. A partir de então é necessário mensurá-la através de pesquisas, a fim de conhecer seus problemas e necessidades. É neste primeiro momento também que são delineados o perfil e histórico dos concorrentes, além de avaliar o potencial do próprio candidato frente ao seu eleitorado. Em seguida, é composto o staff de campanha para a partir de então elaborar o planejamento. São estes profissionais que irão coordenar o trabalho na campanha, tratando da militância do partido, da comunicação estratégica, buscando solidificar o esquema de financiamento, planejar a logística dos roteiros, elaborar a agenda do candidato, criar e adaptar os programas de governo, realização de contatos políticos, avaliar o desempenho do candidato periodicamente, dentre outras funções. Com base nas informações levantadas nas pesquisas e do panorama traçado na análise ambiental deve ser criado um conceito para a campanha a fim de estabelecer um conjunto de valores para dar identidade e unidade ao candidato, conferindo credibilidade as suas propostas. A próxima etapa do planejamento é a definição da estratégia de comunicação. É nela que o composto comunicacional é estabelecido, ou seja, é realizada a seleção das mídias de massa e alternativas, dos canais mais direcionados para o público-alvo que o candidato fará uso durante a campanha. Outro fator que precisa ser considerado, na elaboração de um planejamento de campanha eleitoral ou de qualquer político que almeje o sucesso de sua trajetória, diz respeito à imagem que este candidato criará e manterá frente aos seus eleitores e toda a opinião pública. As técnicas do marketing político-eleitoral têm levantado debates cada vez mais calorosos na sociedade. Questiona-se o caráter midiático e comercial que as campanhas eleitorais incorporaram, transformando políticos em produtos e propostas de governo em entretenimento. Realmente, os instrumentos publicitários são necessários, mas superficiais, o que deve fazer diferença neste caso é a mensagem que é transmitida. Enfim, a maioria das pessoas confunde o meio com a mensagem. O instrumento com a ação que se faz do instrumento.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Podemos esperar?

É inegável o fato de que, atualmente, a sociedade dá especial audiência às tragédias, sendo esta afeição cada vez mais crescente, causa ou efeito de sermos levados a ler notícias que exprimam de logo certa desventura, mesmo que a saibamos literária. Pois bem. Se não acelerarmos o passo, toda sociedade cearense testemunhará um triste desfecho narrado em verso e prosa tratando do "apagão judicial" prestes a ocorrer. Considerando a relação direito-força, balança e espada, lecionada por Ihering, onde "a espada sem a balança é força bruta e a balança sem a espada, a impotência do direito", já constatamos a fadiga jurisdicional há um bom tempo. Desta feita, por mais que os atuais dirigentes da nobre Justiça Estadual, no Tribunal de Justiça do Ceará e no Clóvis Beviláqua, envidem esforços para aperfeiçoar os mecanismos judiciários no Estado, o que vem sendo bem feito com a louvável e crescente informatização, a dura realidade é que por mais hercúleos que sejam estes esforços, com o atual quadro de servidores estamos próximos da paralisação. De que vão adiantar modernos equipamentos, conseguidos em grandiosos esforços, se não há força humana suficiente para operá-los? Há numerosos casos de varas com apenas dois servidores, quando seriam necessários de dez a doze. E o que dizer da premência de investimentos na indispensável qualificação humana? Tal carência é justa para a Justiça e para os que dela fazem da vida um sacerdócio? Há um colapso batendo à porta da justiça cearense, deve-se admitir. É iminente. No entanto, essa ameaça poderia ser amainada pela imediata dotação de recursos para célere realização de um amplo concurso público para o preenchimento de pelo menos duas mil vagas. O enfrentamento para o concurso já há e se tem notícia de sua possível realização. A comunidade jurídica conhece este fato e o aplaude. Agora, o tempo para sua consumação é o que realmente tem preocupado advogados, magistrados, promotores e a já sofrida sociedade.
Valdetário Andrade Monteiro - Advogado e Professor de Direito Processual Civil
Jornal O Povo - 28-07-2008

Inauguração SALA DOS ADVOGADOS - FÓRUM AUTRAN NUNES

terça-feira, 22 de julho de 2008

Lançamento OABPrev em Crateús

O presidente da OAB-Ceará, Hélio Leitão, e o presidente da CAACE, Valdetário Monteiro, participaram no último dezoito de julho, do lançamento da OABPrev Ceará na Subseção de Crateús.
Cidade sede da Região dos Inhamuns, Crateús fica distante de Fortaleza cerca de trezentos e cinqüenta quilômetros, sendo um centro comercial e administrativo da região. O evento contou com a maciça participação da classe, tendo o presidente da subseção de Crateús, Antônio Aurélio de Azevedo Neto, manifestado sua alegria por “ver o tão almejado sonho da advocacia cearense concretizado de forma serena e robusta, pelas mãos da Caixa de Assistência e da OAB Ceará.”
O presidente Hélio Leitão aproveitou o ensejo para traçar uma retrospectiva das ações desenvolvidas pela OAB Ceará, lançado inclusive, a campanha de valorização profissional “Justiça se Faz com Advocacia”, onde foram distribuídos alguns adesivos e camisetas da campanha aos presentes.
“Com o sucesso das inúmeras adesões na Capital, o plano de previdência dos advogados vai ao encontro dos colegas do interior do Estado. Nosso objetivo é atender a demanda com a mesma presteza a todos os advogados e advogadas, independente de localização, e para isto estamos preparados com todo o suporte de informática necessário. O plano individual já pode ser acompanhado ou alterado de qualquer lugar do mundo pela internet com a segurança certificada pelo Banco Icatú”, salientou o presidente Valdetário Monteiro.

Se a moda pega

Os jornais noticiaram recentemente que em Curitiba uma auxiliar de enfermagem, apresentando sinais visíveis de transtornos psicológicos, arremessou ao encontro da morte a própria filha, do sexto andar de um prédio daquela capital. O episódio, cruel e grotesco, a par de atingir a sensibilidade dos brasileiros, remete ao tristemente célebre caso Nardoni, em que a pequena Isabela foi vitimada no alvorecer da vida, crime de que seu pai e a madrasta são acusados. O inevitável paralelismo que se desenha entre um e outro crime convida a uma reflexão sobre a responsabilidade da mídia de massa no trato das notícias de crimes e violências. Em que medida a exploração midiática maciça e obsedante do affair Nardoni, sem qualquer respeito ao cânon constitucional da presunção de inocência e ao direito de imagem das pessoas (mesmo as acusadas dos mais bárbaros crimes), teria potencial de vulnerar espíritos mais frágeis e influir na prática de novos e mais horrendos crimes? Ao glamourizar criminosos, vilipendiar a dignidade de acusados, submetendo-os ao deboche e à execração pública, ao servir corpos mutilados em plena hora do almoço e magnificar a sensação de insegurança, concorre a imprensa para esgarçar ainda mais os tecido social, rompendo, ao invés de fortalecer, os laços de solidariedade social. A liberdade de imprensa, um dos princípios fundantes de qualquer democracia e direito da cidadania, não pode ser absolutizado a ponto de alforriar os órgãos de comunicação de suas responsabilidades sociais e políticas. Queremos tê-los, isto sim,como protagonistas da construção de um mundo mais justo, em que os elevados ideais de igualdade, fraternidade e liberdade sejam mais que um bordão revolucionário. Hélio Leitão - Presidente da OAB-CE

segunda-feira, 21 de julho de 2008

http://www.caace.org.br/

Grande Show com Geraldo Azevedo

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Boletim Informativo OAB n. 200

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sexta-feira, 18 de julho de 2008

CAACE Notícias nº 29

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Novos Convênios CAACE

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Boletim Informativo OAB n. 199

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

ABA-CE, ATRACE e OAB-CE promoveram Encontro Regional dos Advogados Trabalhistas

Na última sexta-feira e sábado, no Hotel Luzeiros, a ABA-CE, em conjunto com a ATRACE e a OAB-CE, realizou o I Encontro Regional dos Advogados Trabalhistas, tendo como tema central “Direitos Sociais, Advocacia Trabalhista e os 20 anos da promulgação da Constituição Federal”.

Advogados de todos os estados do Nordeste participaram do Encontro, que teve como conferência de abertura a palestra da ministra Kátia Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), sobre “Os Direitos Sociais 20 anos após a promulgação da Constituição Federal”. Os temas “Honorários Advocatícios Sucumbenciais no Âmbito do Processo do Trabalho”, “Direito de Greve”, “As Execuções Trabalhistas após o Advento da Lei 11.232/2005” e “Acesso à Justiça e Efetividade do Poder Judiciário”, também foram objeto de debate durante o Encontro.

Para o advogado Marcos Monte “é de suma importância iniciativas desta natureza para a advocacia trabalhista, pois enseja o debate e o aprimoramento da classe”. Marcos Monte ressaltou, ainda, durante o Encontro, a memória de grandes nomes da advocacia trabalhista, dentre eles do advogado Lauro Maciel”.

Com Encontros desta natureza a ABA-CE busca cumprir um dos seus objetivos, o aprimoramento técnico da advocacia cearense, a custos simbólicos para os advogados e estudantes de Direito.

Gladson Mota
Presidente da ABA-CE

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Boletim Informativo OAB n. 197

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Nota de Pesar

terça-feira, 1 de julho de 2008

Curso de Extensão Vitimologia

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Encontro Regional dos Advogados Trabalhistas

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